Brasil

Nuvem de gafanhotos ainda não chegou no Brasil; governo segue monitorando

O governo argentino divulgou um boletim informou que a localização da nuvem era imprecisa. "Com dia nublado e temperaturas mais baixas, ainda não se registrou o movimento da nuvem".

Nos últimos dias tem se falado muito sobre o caminho em que a nuvem de gafanhotos tem tomado. Nesta quinta-feira (25/6), depois de uma inesperada alteração climática, a nuvem deve permanecer na Argentina. Contudo o governo do Rio Grande do Sul segue monitorando a proximidade dos gafanhotos na fronteira oeste do estado. 

Segundo o governo, essa espécie de gafanhoto é uma praga migratória, "que não reconhece limites ou fronteiras e, em um dia, pode viajar até 150km e, por exemplo, atravessar de uma província para outra, ou mesmo de um país para outro em poucas horas".

O governo argentino divulgou um boletim informando que a localização era imprecisa. "Com dia nublado e temperaturas mais baixas, ainda não se registrou o movimento da nuvem".

Na última quarta-feira, a ministra Tereza Cristina afirmou em suas redes sociais que, além do plano de monitoramento, uma equipe foi criada para tomar possíveis ações caso a praga chegue às lavouras brasileiras. "Já temos um grupo e ações podem ser implementadas caso isso aconteça." 

A ministra também assinou uma portaria declarando estado de emergência fitossanitária nas áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O documento foi publicado no início da madrugada de quinta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com informações repassadas à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, a nuvem se originou no Paraguai. A dieta deste inseto varia entre folhas, capins e outras gramíneas.

Apesar das impressionantes imagens, o governo lembra que os insetos trazem danos apenas a plantações e são inofensivos para o ser humano. “As nuvens de gafanhotos podem passar por comunas, vilas ou cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos. Podem causar danos às culturas e aos pastos, mas não constituem um risco para as pessoas”, diz o comunicado.

*Estagiários sob supervisão de Vicente Nunes