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A ministra Tereza Cristina disse nas redes sociais que além do plano de monitoramento, uma equipe foi criada para tomar possíveis ações caso a praga chegue às lavouras brasileiras. “Já temos um grupo e ações podem ser implementadas caso isso aconteça”, disse, em um comunicado divulgado no Twitter.
Segundo a Coordenação-Geral de Proteção de Plantas do Ministério da Agricultura, as autoridades fitossanitárias brasileiras estão em permanente contato com os argentinos, bolivianos e paraguaios por meio do Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave). “O que tem permitido um acompanhamento do assunto em tempo real, com o objetivo de adotar as medidas cabíveis para minimizar os efeitos de um eventual surto da praga no Brasil”.
Em comunicado, o governo da província de Córdoba informou que, em um quilômetro quadrado de nuvem, pode haver cerca de 40 milhões de insetos, com capacidade de consumir em um dia o equivalente ao que duas mil vacas poderiam comer no mesmo período.
Os gafanhotos estão presentes no Brasil desde o século 19 e já causaram perdas significativas às lavouras de arroz na região sul do país nas décadas de 1930 e 1940. Desde então, tem permanecido na sua fase "isolada" que não causa danos à agricultora.
De acordo com o Mapa, os fatores que levaram ao ressurgimento da praga em sua fase mais agressiva na região estão sendo avaliados pelos especialistas e podem estar relacionados a uma conjunção de fatores climáticos, como temperatura, índice pluviométrico e dinâmica dos ventos.