De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, responsável por investigar o caso, o policial identificado cuidava da segurança de um galpão de uma empresa que presta serviço à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Saiba Mais
A Secretaria de segurança do Estado de São Paulo informou ao Correio, em nota, que as oitivas do caso estão em andamento, bem como a análise das câmeras de segurança do local onde Guilherme desapareceu. "Se confirmada a participação policial, as medidas cabíveis serão tomadas", escreveu o órgão. A corregedoria da Polícia Militar também acompanha as denúncias.
Em entrevista à TV Globo na terça-feira (16/6), o secretário-executivo da PM, coronel Álvaro Camilo, disse que não existe registro de ações policiais na região no dia e na hora em que Guilherme desapareceu, mas confirmou que havia uma tarjeta de identificação policial no local onde o corpo estava.
“Um carro preto pegou esse garoto perto da casa dele, depois ele foi encontrado morto, após umas 3 ou 4 horas. E tinha ali uma tarjeta, que é a identificação do policial militar ao lado dele, ou sobre o corpo do menino”, informou o coronel.
Protestos
A morte de Guilherme gerou comoção e protestos, tanto em São Paulo, quanto nas redes sociais. Na terça-feira (16/6), moradores da Vila Clara, onde o garoto morava, foram às ruas pedir por justiça.