“Para efeitos da pandemia, nós podemos separar o Brasil em Norte e Nordeste, que é a região que está mais ligada ao inverno do hemisfério Norte, são as datas do hemisfério Norte em termos de inverno, e ao Centro-Sul, Sudoeste, Centro-Oeste, que é o restante do país que está mais ligado ao inverno do hemisfério Sul”, disse.
De acordo com ele, houve grande impacto nessas regiões em uma primeira etapa, com apenas duas exceções fora dessas áreas, sendo o RIo de Janeiro e São Paulo (pelo próprio tamanho e fluxo de pessoas).
O general citou as capitais Manaus (AM), Belém (PA), Fortaleza (CE), São Luís (MA) e Teresina (PI), dizendo que praticamente em todas dessas regiões já houve a passagem da pandemia e já está havendo redução de número de óbitos e percentual de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Posso afiançar aos senhores que é assim que está acontecendo. A epidemia vai se espraiando”, disse.
Pazuello pontuou que já foi observado um “impacto” nas capitais do norte e nordeste do país e suas regiões metropolitanas. “Agora, temos o recrudescimento (maior intensidade) do interior desses estados. E essa é a terceira etapa, que nós consideramos como o final da passagem da pandemia. A estratégia é usar a estrutura já desdobrada nas capitais e regiões metropolitanas, que hoje começam a ficar ociosas”, disse.
A estratégia principal no momento, segundo ele, é tratar as pessoas que moram nos interior nas capitais e região metropolitana, onde há mais estrutura. De acordo com o ministro, o governo também tem reforçado aquelas cidades do interior que tenha condição de atender mais pacientes.
Conforme o general, após passar por esta etapa no Norte e Nordeste, “com ligação viral que vem do hemisfério Norte”, o foco passará a ser a região Sul. Pazuello pontua que o impacto deverá ser diferente, porque houve uma preparação maior.