O resultado do inquérito foi apresentado pelo delegado Flávio Grossi, à frente dos trabalhos, e o superintendente de Polícia Técnico-Científica, o médico-legista Thales Bittencourt.
Veja a coletiva da Polícia Civil
Flávio Grossi explicou que a apuração foi multiprofissional, envolvendo químicos, engenheiros e peritos. Primeiro, foi preciso entender como a cerveja é feita. “O malte é levado para um processo que leva o mosto. O mosto é resfriado e é levado por tubulações ao tanque. O tanque é resfriado com líquido anticongelante e, posteriomente, embalado para consumo. Ele resfria os tanques de forma que não haja vazamento: é uma grande geladeira chamada de chiller”, detalhou.
O vazamento que contaminou as cervejas foi identificado justamente no chiller. “O líquido jorrava e se misturava com a cerveja”, informou. “Além do vazamento do chiller, havia outros pontos de vazamentos pela fábrica”. Em janeiro, a Polícia Civil já havia constatado a presença do dietilenoglicol no chiller.
Saiba Mais
Onze pessoas serão indiciadas por lesão corporal, homicídio e intoxicação, segundo a Polícia Civil.