Segundo Covas, a Prefeitura já recebeu 96 pedidos de aprovação de protocolos para reabrir atividades paralisadas pela pandemia. Destas, 53 seriam de setores autorizados a reabrir na fase 2, de controle da doença, e outras 43 de fases subsequentes da reabertura e até de serviços essenciais que pretendem rever as regras de funcionamento.
Até o momento, dos serviços considerados não essenciais a capital só autorizou o retorno de concessionárias e escritórios. Outras atividades que pelo plano de reabertura poderiam funcionar com limitações, como shoppings centers e galerias comerciais, seguem fechadas.
"A prioridade é a análise dos protocolos desta 2ª fase. A gente entende a expectativa do comércio, que está há mais de 70 dias fechado na cidade de São Paulo às vésperas de um dos dias mais importantes, o dia dos namorados", afirmou o prefeito. "Mas, apesar de todas as expectativas, eu não posso atropelar a análise feita pela Vigilância Sanitária. Apenas com a garantia de que vamos reabrir do jeito certo é que vamos reabrir."
Covas evitou dar prazo para conclusão das análises e afirmou que a expectativa era que fosse feito "o mais breve possível". "Queria pedir um pouquinho mais de paciência ao pessoal porque é importante que a gente reabra da forma certa, garantido que a cidade não vai retroceder para a fase 1 (a etapa mais restritiva)", disse.
Então morando e dormindo na sede da Prefeitura para coordenar ações contra a covid-19, no Viaduto do Chá, região central, e em meio a um tratamento de câncer, Covas também contou que voltou para casa neste fim de semana. "Na fase 2, de controle, me permiti voltar para casa e poder dormir com meu filho mais uma vez."
Atendimento municipal
A Prefeitura anunciou, ainda, a reabertura com restrições de cinco Descomplica SP, praças de atendimento que reúnem cerca de 300 serviços municipais, como a emissão de Carteira de Trabalho ou solicitação de Bilhete Único. O decreto para disciplinar os atendimentos públicos deve ser publicado na terça-feira, 9, no Diário Oficial, segundo Covas. "Nós temos 120 equipamentos abertos de atendimento à população, entre área de Assistência Social, Direitos Humanos, da Fazenda, Direito Econômico Todos eles, até o fim do mês, terão de ser adaptados", disse.
Saiba Mais
Segundo Covas, não há previsão de que outros equipamentos sejam reabertos durante a fase atual da flexibilização.