A polícia concluiu que dois alunos cometeram ato análogo aos crimes de racismo e injúria racial e o terceiro, ato análogo ao crime de injúria racial. Como os outros dois só riram na conversa, a autoridade policial declarou que não há informações suficientes para indiciamento.
A investigação está a cargo da 9ª DP do Rio de Janeiro. O caso será encaminhado ao Ministério Público Estadual.
Em nota, enviada a imprensa, o colégio Liceu Franco-Brasileiro declarou que repudia os atos. A escola destacou que os fatos ocorreram fora do colégio e que a esola tem desenvolvido atividades de conscientização com os alunos. "A instituição de ensino, há décadas, faz um intenso trabalho de combate ao preconceito e ao racismo com vários professores e especialistas. Sendo um deles, o Prof. Diomário Silva, ativista do movimento negro. E assim continuará, seguindo o parecer e as orientações do Prof. Renato Noguera, especialista em Educação das Relações Étnico-Raciais, ampliando as atividades de combate ao racismo, envolvendo todos da comunidade escolar, incluindo as famílias e os profissionais do colégio", afirmou. Veja a nota completa ao fim da matéria.
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Entre os conteúdos racistas, havia mensagens que diziam "para comprar um negro, só com outro negro mesmo"; "Quando mais preto, mais preju" e "Dou dois índios por um africano", entre outras frases que ofendiam a estudante diretamente, como "fede a chorume" ou "escravo não pode. Ela não é gente".
Nota colégio Liceu Franco-Brasileiro
Colégio Franco- Brasileiro reitera sua posição antirracista.
Os fatos mencionados ocorreram fora do colégio e de seu ambiente virtual, que é gravado. O colégio recebeu a informação de um grupo privado de WhatsApp, composto de 15 membros, autodenominado ‘Bonde OFC’, e que atua, desde 2016, disseminando ideias racistas e preconceituosas. Suas razões de agir, assim como todos os participantes, ainda não foram identificados pelas autoridades.
A instituição de ensino, há décadas, faz um intenso trabalho de combate ao preconceito e ao racismo com vários professores e especialistas. Sendo um deles, o Prof. Diomário Silva, ativista do movimento negro.
E assim continuará, seguindo o parecer e as orientações do Prof. Renato Noguera, especialista em Educação das Relações Étnico-Raciais, ampliando as atividades de combate ao racismo, envolvendo todos da comunidade escolar, incluindo as famílias e os profissionais do colégio
O Franco-Brasileiro sempre esteve aberto às sugestões que pudessem somar ao ensino de seus alunos. Em razão disso, está aceitando todas as recomendações das autoridades, a fim de intensificar o plano de erradicar qualquer ato discriminatório em nosso meio social.
Só por meio da educação é possível mudar a sociedade. A luta contra o racismo é de todos.