Em coletiva do governo de estado, o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, alertou que os aumentos do dia não significam necessariamente que as infecções e mortes aconteceram nas últimas 24 horas. Ainda, que a base de cálculo para aferir a situação de determinado município leva em conta o acumulado semanal.
“O objetivo (do plano de SP) é demonstrar qual a deficiência daquela região e, portanto, o trabalho necessário para que a população tenha a segurança de um processo de retomada consciente”, afirmou Vinholi em coletiva de imprensa.
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Bruno Covas, prefeito da capital, decidiu, por exemplo, que, antes de promover a reabertura, irá receber protocolos de cada setor e avaliar se permite a retomada. Entre as condições estão o compromisso de testagem, protocolos de higiene tanto dos funcionários como dos clientes, horários alternativos de funcionamento e sistema de agendamento.
A capital sofre com a alta taxa de ocupação de leitos, um dos indicadores para definir se o local deve aderir a um relaxamento ou restrição. No estado, o total de UTI’s em uso subiu de 69,3% para 73,5% de segunda para terça-feira. Já na Grande São Paulo, o número foi de 83,2% para 85,3%.
O governo estadual disse que apoiará os prefeitos na distribuição de equipamentos e insumos para equilibrar a demanda. “Pode ser que os indicadores levem a reforçar as medidas de restrição, de distanciamento social. O que está se querendo é dar tratamento diferenciado a cada uma das regiões de acordo com suas características”, explicou João Gabbardo, novo secretário-executivo do Centro de Contingência do combate ao coronavírus em São Paulo.