Segundo Patricia, este é um momento para reforçar a proteção. "O papel do cidadão é cobrar de estabelecimentos o cumprimento das regras e fazer compras de forma breve, prática e com muito cuidado. Não está na fase de sair para passeio. Os grupos de risco têm de continuar em casa." Patricia diz que a abertura de parte do comércio não deve ser um estímulo para que as pessoas comecem a fazer visitas nem organizar eventos com parentes e amigos.
Celso Granato, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo e diretor-clínico do Fleury, alerta que a retomada do funcionamento dos shoppings e lojas coincide com o período frio, de modo que as pessoas precisam tomar mais cuidado ao frequentar locais fechados. "Se precisar ir a determinada loja, deve ir, comprar o que precisa e voltar para casa. Não é para passear."
Visitas a parentes e amigos devem ser evitadas. "As pessoas devem continuar lavando as mãos, usando máscaras e fazendo compras pela internet. As famílias que podem evitar o contato, devem manter isso, especialmente quem tem parentes no grupo de risco. As pessoas precisam ter bom senso, porque o vírus não deixou de existir", diz.