Nas últimas 24 horas, o país mais afetado pela pandemia na América Latina registrou 13.540 novos casos, segundo dados oficiais, embora o número total, segundo especialistas, possa ser 15 vezes maior, devido à falta de exames.
Em apenas 72 horas, o Brasil passou a França, a Itália e a Espanha, saltando do sexto para o terceiro lugar em casos de COVID-19. Os Estados Unidos (1,5 milhão) e a Rússia (290.678) ocupam as primeiras posições.
Em número de mortos, o Brasil permanece em sexto lugar, com 16.792 mortes, 674 a mais do que as registradas até domingo no país, que tem mais de 210 milhões de habitantes.
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Teich deixou o Ministério depois de apenas 28 dias no governo de Jair Bolsonaro, que descreveu a COVID-19 como "gripezinha" e defende o fim das medidas de quarentena, bem como a administração de cloroquina no tratamento da doença.
O Ministério da Saúde informou pouco depois de perder seu titular que prepara novas diretrizes para o tratamento dos infectados com o novo coronavírus.
"O objetivo é iniciar o tratamento antes que a condição piore e seja necessário o uso de uma unidade de terapia intensiva", diz a nota, sem especificar o tratamento.
O protocolo atual do Ministério da Saúde orienta o uso de cloroquina apenas em casos moderados ou graves.
O antecessor de Teich, Luiz Henrique Mandetta, disse em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo que o Brasil ainda tem cerca de doze semanas "difíceis" pela frente.