Kalil nega que o remédio tenha sido vetado na capital mineira: "O protocolo do uso de cloroquina em Belo Horizonte é feito pelo doutor Jackson Pinto, secretário de saúde, pelo doutor Carlos (Starling), doutor Unaí (Tupynambás) e doutor Estevão Urbano. Eles orientam a secretaria de saúde do jeito que acharem melhor, e a responsabilidade é da ciência e dos conhecimentos. Eu não acho nada. Até posso precisar da cloroquina uma hora. Não vejo negação absoluta desse remédio. Nunca foi negado pela prefeitura. Mas somos os responsáveis".
Mesmo que a presidência da República assine o decreto que vai liberar o medicamento, o prefeito diz que BH vai seguir seu próprio protocolo de segurança: "O Supremo Tribunal Federal estabeleceu que quem decreta critérios sobre o uso de qualquer coisa é o município. Eles já disseram que as mortes são de responsabilidade dos municípios. Eu respeito e também acho. Quem defende o uso da cloroquina em Belo Horizonte é este grupo. Não tem decreto nenhum que fugirá do protocolo que já foi feito".
Usada para o tratamento de malária, lupos, artrite e artrose, a cloroquina foi polêmica que norteou a queda dos dois últimos ministros da saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, durante o período de combate à COVID-19. Ambos se mostraram inseguros acerca da liberação da droga e tiveram atritos com Jair Bolsonaro, amplo defensor do medicamento.
Saiba Mais
Em Minas, o governo disse que o remédio continuará sendo recomendado apenas para pacientes graves do coronavírus.