Ministro da Saúde, Nelson Teich, visitará Rio de Janeiro nesta sexta

O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais mortes e casos do novo coronavírus. Até o momento, são 13.295 infectados e 1.205 óbitos

Correio Braziliense

postado em 07/05/2020 12:47

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou nesta quinta-feira (7/5) que visitará o Rio de Janeiro, segundo estado com mais mortes e casos do novo coronavírus. A visita ao estado ocorrerá nesta sexta-feira (8/5) e um dos focos de Teich é observar como a rede de hospitais federais se integra no combate à Covid-19.

"Estou indo para o Rio de Janeiro amanhã. Vou me reunir com o governador, prefeito e secretários. Ver o que está sendo feito, abordar a parte dos hospitais federais", disse Teich ao participar de uma videoconferência na Câmara dos Deputados.

Teich participa de uma audiência na Comissão Externa que acompanha ações de combate ao coronavírus. É a segunda vez que o ministro da Saúde fala com os parlamentares do Congresso Nacional. O ministro participou recentemente de uma audiência no Senado.

Na videoconferência, Teich reafirmou que pretende incorporar à agenda a rotina de visitas aos locais mais afetados pelo novo coronavírus "Vamos fazer uma a duas por semana", indicou

Uma das preocupações do ministro é a integração entre a parte ambulatorial e a parte hospitalar dos estados. "Quando a gente começar a entrar na população de mais baixa renda será necessário ter um programa de triagem mais preciso para que a gente possa pegar isso no ambulatório, fazer um diagnóstico mais precoce para intervir mais cedo e evitar que as pessoas cheguem nos hospitais em situações críticas", explicou

 

 

Rio de Janeiro 

O Rio de Janeiro é um dos estados mais afetados pela doença desde o início da crise. De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, o estado tem 13.295 casos confirmados, 1.205 óbitos e 2.451 internações.

O estado vem sendo pressionado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) a  implantar o bloqueio total. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminhou um relatório ao MPRJ com os estudos técnico-científicos que embasam o posicionamento da instituição.

“A Fiocruz considera urgente a adoção de medidas rígidas de distanciamento social e de ações de lockdown no estado do Rio de Janeiro, em particular na região metropolitana”, diz o ofício da Fiocruz.