Até o fechamento desta edição, o ministro da Saúde, Nelson Teich, não publicou nenhuma manifestação sobre o número de casos e mortes no país. Teich fez duas postagens nas redes sociais sobre precauções a serem tomadas ao sair de casa e como cada um deve cuidar de sua máscara. Por volta das 20 horas, disse que irá para Manaus (AM) hoje “para acompanhar de perto a situação do atendimento à população do Amazonas”. “Estamos juntos no combate à Covid-19, com o governo do Estado e do município”, escreveu.
Foram confirmados 421 óbitos em decorrência da doença em 24 horas, de sexta para sábado. No dia anterior, o número de mortes diariamente foi de 428. Ontem foi o quinto dia consecutivo em que o país confirmou mais de 400 mortes em 24 horas. Na terça (28/4), foram 474 óbitos em 24 horas, um recorde no Brasil. Naquele mesmo dia, a quantidade de óbitos chegou a 5.017, ultrapassando os números da China, primeiro país com registros do vírus e onde houve 4.643 óbitos confirmados pela Covid-19. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre os dados, e respondeu: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre.”
Os cinco estados com mais casos e óbitos são São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas. Juntos, eles concentram 81,8% dos óbitos e 66,5% dos casos. São Paulo, epicentro do vírus no Brasil, possui 31.174 casos e 2.586 mortes confirmadas. O estado do Sudeste teve um aumento de 55,1% mortes confirmadas em uma semana, percentual um pouco menor do que o crescimento nacional no período.