Brasil

'Parem de destruir a natureza ou teremos pandemias piores', alerta estudo

O objetivo deles é alertar cientistas que se a destruição da natureza não tiver um fim, é provável que doenças ainda mais destrutivas possam atingir a humanidade no futuro

Josef Settele, Sandra Díaz e Eduardo Brondizio são professores que lideram o estudo mais abrangente já feito sobre a "saúde planetária". Em um texto disseram "Parem de destruir a natureza ou teremos pandemias piores", o que chamou muita atenção. O objetivo deles é alertar cientistas que se a destruição da natureza não tiver um fim, é provável que doenças ainda mais destrutivas possam atingir a humanidade no futuro, de forma mais rápida e frequente.

O texto foi publicado pelos professores em 2019 pela Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Serviços de Biodiversidade e Ecossistemas (IPBES).  No estudo os especialistas dizem que pode ser o começo  de um ciclo de doenças, porém acreditam, “uma pequena janela de oportunidade, para superar os desafios da crise atual, para evitar semear as sementes das futuras”.

No caso do coronavírus, há dois fatores importantes, dizem: a urbanização e o crescimento explosivo das viagens aéreas pelo mundo, fez com que um vírus se tornasse pandemia, além de nascer uma crise de economias e sociedades em todo o mundo.

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Diante disso, o estudo alega que prováveis  pandemias aconteçam com frequência, “ocorram com mais frequência, se espalhem mais rapidamente, tenham maior impacto econômico e matem mais, se não tomarmos muito cuidado com os possíveis impactos das escolhas que fazemos hoje".

O artigo chama atenção para o Investimento em saúde, sobre a necessidade de financiar é adaptar programas de vigilância e serviços de saúde. "É um investimento vital no interesse de todos para evitar futuros surtos globais", destacam no artigo.

"Podemos sair da crise atual mais fortes e resistentes do que nunca, com ações que protegem a natureza, para que a natureza possa ajudar a nos proteger", termina.

*Estagiária sob supervisão de