O evento contará com atividades transmitidas pelas redes sociais ao longo do dia, e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), organizadora da marcha, está convidando alunos, professores, pesquisadores e toda comunidade a participarem ativamente da manifestação.
O secretário regional da SBPC, Luciano Mendes, que também professor da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explicou que o ato passou por adaptações. “Essa marcha normalmente é de rua, acontece em torno de 20 e 21 de abril a cada ano. A nossa, local, estava programada para o 23 de abril, e adiamos para o dia 7 para que fosse nacional. A SBPC nacional assumiu essa autoria, com algumas especificações regionais. Vai ter uma parte com participação de instituições de Belo Horizonte, duas lives regionais: uma de fake news e outra sobre a ciência no parlamento, relacionada à política”, disse.
Ainda segundo Luciano, o objetivo é reforçar a luta por um desenvolvimento da ciência e da tecnologia do Brasil. “As palavras chaves da nossa marcha são educação, ciência, saúde e democracia. Entendemos que todos caminham juntos e estão articulados. Também queremos fazer frente pela revogação da Emenda Constitucional 95 de 2016, que congela por 20 anos os gastos em educação e ciência. Num momento de pandemia especificamente, a ideia é que concentremos os esforços no combate da pandemia, mas também queremos que haja um esforço político para combater uma onda pouco científica que se apresenta”.
O evento do dia 7 contará com painéis de debate, um dedicado a pandemia de coronavírus e outro abordando o financiamento da ciência brasileira, e também seminários online. As entidades organizadoras da marcha ainda promoverão as hashtags #FiqueEmCasaComACiência e #paCTopelavida no Twitter às 12h e às 18h.
Saiba Mais
Todos os vídeos da campanha serão disponibilizados em uma playlist na TV SBPC, no YouTube, e nas redes sociais da SBPC (Facebook, Twitter e Instagram: @SBPCnet). As entidades, instituições e associações também são convidadas a realizar atividades online, sobre os temas da marcha. Em cada localidade, instituição ou região, os organizadores podem definir a programação de ações para alcançar e envolver o seu público-alvo (como lives, painéis, palestras, entrevistas, exibições culturais, documentários), com temas relacionados aos 4 grandes eixos propostos.