Após tentativas frustradas de importar respiradores chineses para equipar os hospitais para atender casos graves da Covid-19, o Ministério da Saúde mudou de estratégia. A missão é conseguir produzir 14,1 mil aparelhos mecânicos nos próximos três meses a partir de uma rede de empresas que irá ajudar suprir as necessidades do Sistema Único de Saúde. A compra de outros 15 mil equipamentos do tipo foi suspensa, após o fornecedor da China alegar que não conseguiu produzi-los.
Quatro empresas brasileiras participam da empreitada. No entanto, para poder fechar a linha de produção, mais de 15 instituições estão envolvidas, incluindo fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia.
“Encontrar soluções para dar mais capacidade de atendimento ao sistema é fundamental”, afirmou o ministro da Saúde, Nelson Teich. Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia realizou um mapeamento do parque industrial, quando foram identificadas as capacidades de cada setor. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível.
Saiba Mais
Atualmente, o Brasil conta com 65.411 respiradores/ventiladores, sendo que 46.663 estão disponíveis no SUS. Os novos aparelhos servirão para o atendimento estratégico ao longo da dinâmica da doença no país, em especial nos serviços de maior sobrecarga. Os ventiladores são indicados para pacientes que não conseguem respirar sozinhos, casos mais graves do novo coronavírus.
Com informações do Ministério da Saúde.