O decreto municipal determina que, a partir deste sábado (25), todos os estabelecimentos comerciais e de serviços da cidade “poderão realizar a comercialização de seus bens ou serviços mediante a entrega dos produtos diretamente dentro do veículo do cliente, através de anteparo físico, podendo ser atendido máximo um cliente por vez”.
Também foi estabelecido que “(...) , desde que não cause risco ao trânsito de veículos e pedestres, fica autorizado a livre parada em frente aos estabelecimentos, pelo tempo necessário para a realização da transação comercial”.
A Prefeitura determina que, a partir deste sábado, os estabelecimentos do comércio considerado essencial, tais como supermercados, farmácias e padarias, deverão impedir a entrada nas lojas das pessoas que não estiverem usando “máscaras caseiras cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto”.
PERMITIDOS CULTOS E MISSAS, MAS COM RESTRIÇOES
O Executivo Municipal de Montes Claros também permitiu, a partir deste sábado, a realização de cultos e missas, mas com várias restrições. As celebrações poderão acontecer pelo tempo máximo de 45 minutos, com o limite de 30 pessoas, fazendo o uso de máscaras e respeitando o afastamento mínimo de quatro metros entre si. Cada igreja poderá promover celebrações somente um dia por semana.
O prazo de validade das medidas do isolamento social contra a transmissão do coronavirus, adotadas em 23 de março, terminaria no dia 21 de abril. No entanto, o prefeito Humberto Souto decidiu prorrogar o prazo até 30 de abril.
Na ultima quarta-feira (22), as entidades de classe do comércio, da indústria e de serviços de Montes Claros, encaminharam uma carta conjunta à prefeitura local, solicitando a abertura dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços não essenciais da cidade. O documento também foi enviado para o Ministério Público Estadual (MPMG).
Saiba Mais
Também nesta quarta, um grupo de comerciantes fez um protesto na Praça Doutor Carlos, no Centro da cidade, cobrando flexibilização das medidas. No protesto, os comerciantes exibiram cartazes, com queixas sobre as consequências enfrentadas em decorrência do fechamento de suas lojas, principalmente com relação ao acúmulo de dívidas e ao risco de desemprego em massa. Os manifestantes ficaram afastados um dos outros por uma distância mínima, para evitar os riscos de contaminação do coronavírus.