A reportagem do jornal Estado de Minas atestou a denúncia feita pela Organização Comunitária Desencarcera MG, que mostrou no Instagram, nessa quinta-feira (23), imagens de um aglomerado de sacos de lixo e embalagens de marmitex de isopor, usados pelos detentos e jogados ao ar livre com restos de comida, favorecendo a proliferação de ratos, escorpiões, o mosquito da dengue e outras pragas. O Estado de Minas entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública sobre o caso e aguarda resposta.
No local, no entanto, constatou-se que, de quinta-feira para esta sexta (24), o lixo foi queimado, pois ainda havia fumaça. Mesmo assim, era possível sentir um cheiro forte de putrefação. A advogada Roseana Cristine Rocha Costa, que passa pela local diariamente, confirmou que ainda na quinta todo o lixo estava intacto e que, na manhã desta sexta, havia muita fumaça no lugar.
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Alguns vasilhames que não foram queimados acumulavam água, favorecendo ainda a procriação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Um moraror da região se disse preocupado, pois, além do clima tenso de viver nos arredores de uma cadeia, a falta de higiene "prejudica ainda mais os moradores do entorno".