Em reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira (23/4), o Conselho Federal de Medicina (CFM) disse “não haver evidências científicas” para recomendar o uso de hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19. A manipulação do medicamento tem sido defendida publicamente pelo chefe do Executivo como uma solução para o tratamento da doença.
No entanto, a substância foi liberada pelo órgão mediante três situações específicas. Quando o paciente está em estado grave, respirando por aparelhos em uma UTI e já com lesão pulmonar identificada. Também está permitida a aplicação em pacientes leves, desde que descartada a possibilidade do paciente estar infectado por influenza A ou B, dengue, ou H1N1. A última alternativa é a aplicação em pacientes com sintomas de Covid-19, em um momento específico de réplica viral. Nos três casos, a autorização do paciente ou de familiares é obrigatória.
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“O que estamos fazendo é dando ao médico brasileiro o direito de, junto com seu paciente, em decisão compartilhada com seu paciente, utilizar essa droga. Uma autorização. Não é recomendação", disse Britto. Esta autorização foi dada a partir de estudos observacionais que, apesar de não ter valor científico, servem como base em momentos de emergência de saúde, como é o caso da pandemia.