Militar da ativa do Exército, o general Eduardo Pazuello comandava, até poucos dias atrás, uma tropa com aproximadamente 5 mil homens, na 12ª Região Militar, em Manaus, até ser convocado pelo presidente Jair Bolsonaro para o que chama de “nova missão”. Pelos colegas de farda, ele é visto como um militar mais progressista e que promete trazer a disciplina e a expertise da área militar para uma boa atuação em um “verdadeiro campo de batalha”. Reconhecido pelo pulso firme, é visto como um líder e interlocutor capaz de trazer serenidade em momentos de tensão.
Agora como segunda autoridade do Ministério da Saúde, a trajetória de Pazuello em postos de comando é marcada também pela valorização da cidadania em períodos de vulnerabilidade. Ele esteve à frente da Operação Acolhida, entre 2018 e 2020, recebendo mais de 26 mil venezuelanos refugiados. Também articlou toda a logística de acomodação, cadastro, vacinação e redistribuição desses imigrantes pelo território brasileiro.
“Alcançamos um padrão de referência internacional, referência de respeito à humanidade, de respeito ao ser humano. O nosso país mostrou como é que deve ser feito”, discursou Pazuello, ao repassar o comando da operação, em janeiro deste ano.
Como oficial-general, desempenhou as funções de assessor de planejamento, programação e controle orçamentário do Comando Logístico; comandante da Base de Apoio Logístico do Exército; coordenador logístico das tropas do Exército durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, em 2016; além da liderança da Base Logística Multinternacional Integrada, durante o Amazonlog17, exercício que reuniu militares do Brasil, do Peru e da Colômbia. (BL)