O Brasil registrou mais 165 mortes pelo novo coronavírus e, com isso, o país registrou 2.906 óbitos provocados pela Covid-19. Enquanto isso, os casos confirmados também seguem crescendo e chegaram a 45.757.
Apesar dos altos números, que ainda podem aumentar devido às subnotificações diante da falta de testes em todo o país, o ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que o Brasil é um dos países que tem a melhor performance no combate à pandemia.
“Se você analisar mortos por milhão, o número do Brasil é 8,17 mortos por milhão. A Alemanha tem 15; a Itália, 135; a Espanha, 255; o Reino Unido, 90; e os Estados Unidos, 29. Nosso número é um dos melhores”, comparou.
A Covid-19 já fez vítimas em todos os estados do Brasil. No entanto, alguns foram mais afetados do que outros. São Paulo, por exemplo, é o que mais tem confirmações e mortes. São 15.914 infectados e 1.134 óbitos. Outros quatro estados ultrapassaram a barreira dos 100 óbitos: Rio de Janeiro (490), Pernambuco (282), Ceará (233) e Amazonas (207).
Questionado sobre a capacidade do sistema de saúde aguentar a demanda em caso de flexibilização do isolamento, Teich foi enfático: “Primeiro que não vai acontecer tudo ao mesmo tempo. Segundo, que a nossa função é justamente fazer isso dar certo. A gente tem que tentar entender melhor essas variáveis. Vamos justamente buscar essa informação e tentar, em cada região do país, fazer o que é mais adequado”, pontuou.
Teich anunciou ainda que as coletivas técnicas voltarão a acontecer na semana que vem. Desde a saída de Luiz Henrique Mandetta do cargo, no último dia 16, as atualizações presenciais do balanço, que contavam com a presença do secretário-executivo do ministério, João Gabbardo, e do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, foram suspensas. (BL e MEC)