Brasil

Menos da metade de adultos adota todas as medidas de prevenção à Covid-19

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 37% dos adultos fazem o isolamento social, lavam as mãos com frequência e evitam tocar olhos, boca e nariz

Menos da metade dos brasileiros adultos adota o conjunto das medidas de prevenção ao novo coronavírus, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Segundo boletim divulgado pela pasta na noite desta sexta-feira (17/4), cerca de 37% dos adultos (com 18 anos ou mais) fazem o isolamento social, lavam as mãos com frequência e evitam tocar olhos, boca e nariz após ter contato com outras pessoas ou com superfícies. Ainda de acordo com a pasta, as mulheres (39,9%) adotam mais as práticas sugeridas por entidades da saúde de forma simultânea do que os homens (33,3%).

No caso específico do isolamento social, a adoção foi mais expressiva entre os brasileiros. Segundo o levantamento, 90,9% das pessoas disseram que evitaram sair de casa a menos que fosse necessário, evitaram aglomerações, cumprimentos e abraços para reduzir o risco de contágio. O índice sobe para 92,9% quando se analisa o comportamento só das mulheres; e cai oscila para 88,8% quando o recorte é o masculino.

No caso da higienização das mãos com frequência, uma das principais práticas recomendadas para evitar a propagação da covid-19, o porcentual foi de 87,3% quando observado entre mulheres, ante 77,7% da análise entre os homens. No total, 82,7% afirmaram lavar as mãos constantemente.

Metodologia

Saiba Mais

A pesquisa foi realizada em uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Minas Gerais entre os dias 1º de abril e 10 de abril. A metodologia utilizada baseou-se em amostras probabilísticas da população adulta com posse de, pelo menos, uma linha celular.

Estabeleceu-se um tamanho amostral de, aproximadamente, 2 mil indivíduos, sendo 400 em cada macrorregião geográfica. Os números contatados foram obtidos por meio de discagem aleatória de dígitos (RDD), seguida por validação dos números sorteados. Todas as entrevistas foram efetuadas por empresa contratada pelo Ministério da Saúde, com questionário eletrônico.