A logística, envolvendo 30 pessoas, foi traçada para evitar que o lote fosse desviado ou vendido aos Estados Unidos ou confiscado por Jair Bolsonaro – como já havia acontecido outras vezes, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, desta quinta-feira (16).
Em março, o governador do Maranhão reservou a compra de um lote de respiradores de uma fábrica de Santa Catarina, mas viu o governo federal bloquear a transação e distribuir os equipamentos segundo seus critérios.
Com a ajuda de uma importadora maranhense, Dino negociou diretamente com uma empresa chinesa, que enviou os equipamentos e suprimentos médicos para a Etiópia, escapando da rota que passaria pela Europa – onde poderia ser desviada.
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“Se não fizéssemos dessa forma, demoraríamos três meses para conseguir essa quantidade de respiradores. Assim que os equipamentos chegaram já os conectamos para ampliar a nossa oferta de leitos de UTI”, disse Araújo à Folha. A operação levou 20 dias, ao custo de 6 milhões de dólares.