Brasil

Covid-19: Brasil bate novo recorde de mortes em 24 horas e tem 941 óbitos

A taxa de letalidade do vírus no Brasil também continua crescendo e chegou a 5,3%

O Brasil bateu um novo recorde do número de mortes pelo novo coronavírus registradas nas últimas 24 horas. Nesta quinta-feira (9/4), 141 novos óbitos foram incluídos no boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Com isso, o país contabiliza 941 mortes pela nova doença.

 

Está é a terceira vez que o país registra mais de 100 óbitos em um dia. Até o momento, somente o estado de Tocantins ainda não confirmou mortes pela doença.

 

São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco são os estados que mais confirmaram mortes. O Distrito Federal, segundo a pasta, tem 13 óbitos pela nova doença.

 

A taxa de letalidade do vírus no Brasil também continua crescendo e chegou a 5,3%. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, acredita que a taxa deve ficar entre 4% e 5%.

 

“Nesse momento continuamos testando as pessoas que se internam nos hospitais com síndrome respiratória aguda grave, independente de estarem na UTI ou enfermarias. Além disso, testamos pacientes que são atendidos em unidades de sentinela. Com esse critério, a tendência é que a letalidade continue no patamar de 4 e 5 porque esses é um comportamento de quase todos os países que fazem esse tipo de testagem”, explicou. 

 
Na ausência do ministro Luiz Henrique Mandetta, Gabbardo apresentou os dados mais recentes ao lado secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

 


 

Casos

Saiba Mais

O boletim, que também divulga o número de casos diagnosticados da Covid-19 no país, apontou o aumento de casos confirmados no país. 1.930 casos foram confirmados de quarta para quinta e o número de casos do novo coronavírus é de 17.857.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, 86% dos municípios brasileiros, até ontem, não possuíam nenhum caso confirmado de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ou da Covid-19. 

 

Na última segunda (6/4), o Ministério da Saúde sugeriu que a partir da próxima segunda-feira, 13, alguns estados e municípios comecem a migrar para o distanciamento social seletivo. Oliveira indica que cada gestor tome a decisão de mudança do tipo de isolamento baseada na realidade do município.

  

“Colocamos sugestões para que os gestores possam avaliar as suas situações e tomarem a decisão que lhes cabem. Fizemos manuais e materiais de orientação. O que pedimos é que qualquer decisão adotada tenha como premissa primordial a existência de leitos, respiradores e equipamentos de proteção individual”, indicou o secretário de Vigilância em Saúde.