Pensando nisso, a FGV Social, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgou, nesta quarta-feira (08/04), um amplo mapeamento sobre onde estão os idosos no Brasil e no mundo. Coordenado pelo economista Marcelo Neri, o levantamento revela que Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados com maior número de pessoas com mais idosos no país. “O objetivo é ajudar o desenho de políticas para mitigar os efeitos mais graves da pandemia”, de acordo com Neri.
A pesquisa “Onde estão os idosos?Conhecimento contra a Covid-19” disponibiliza um amplo banco de dados interativo com mapas, rankings, tabuladores e simuladores de modelos estatísticos sobre anciões de diversas faixas etárias. Com a ferramenta, também será possível estudar a distribuição de renda e de educação, o acesso à moradia e aos meios de comunicação entre outras dimensões. O conjunto da obra permitirá a cada um fazer perguntas e dar respostas sobre o tema.
De acordo com Neri, o estudo utiliza várias bases de dados, como o Censo de 2010 e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) anual, de 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e também informações da Organização das Nações Unidas (ONU).
Conforme esses dados, 10,5% da população brasileira em 2018 possuíam mais de 65 anos, registrando um aumento de 20% em relação aos dados de 2012. No que diz respeito à distribuição de renda, os idosos são 17,44% dos 5% mais ricos do país e 1,67% dos 5% mais pobres.
O Rio de Janeiro é a unidade da federação com maior taxa de idosos (13,06%), seguido por Rio Grande do Sul (12,95%) e São Paulo (11,27%).
No mundo, o país com maior percentual de idosos proporcionalmente à população é o Japão, com 28,4%, seguido pela Itália, com taxa de 23,3%.
A seguir, o link da pesquisa: https://cps.fgv.br/covidage