Brasil

Em plena quarentena pelo coronavírus, movimento em praça de BH aumenta

Ambulantes, artesãos, filas nos bancos em época de pandemia

A aglomeração e circulação de pessoas na Praça Sete, um dos pontos mais movimentados do Centro de Belo Horizonte, não demonstra, de jeito nenhum, que a população está mantendo as medidas de isolamento por causa da pandemia da COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus. 

Menos de 24 após o prefeito Alexandre Kalil anunciar medidas mais duras, como o fechamento da orla da Lagoa da Pampulha, flagrada com enorme movimento no último domingo pela reportagem do jornal Estado de Minas, na manhã desta terça, 7, era intenso, além do grande número de pessoas, o comércio de artesãos, vendedores ambu-lantes, filas grandes de bancos no local. 

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Na Avenida Afonso Pena, o passeio lotado faz com que pedestres tenham que desviar uns dos outros. "Só saí de casa para receber minha aposentadoria", conta Lia Ferreira, 65, que vestia uma máscara de pano. 

Faixas com cruzes desenhadas simbolizam "vidas que podem ser perdidas" no caso da população sair do isolamen-to, um protesto para que as pessoas fiquem em casa organizado pela CTB, Central dos Trabalhadores, que ainda cobram do governador Romeu Zema, Partido Novo, que "proteja a saúde e a vida dos mineiros". Em outra faixa a mensagem, "defender o SUS é defender a vida".