Segundo ele, a alegação foi que o acesso à sala onde haveria a oitiva estava restrito para evitar maior risco de contágio pelo novo coronavírus. Ao insistir na intenção de acompanhar o processo, garante ter sido ameaçado por agentes, que teriam dito que ele poderia “chamar até o papa” que não iria entrar.
"Se realmente há necessidade de restrição da presença de pessoas, que não se marcasse o depoimento. Não havia urgência", alega o advogado, que reclama da truculência dos membros da força de segurança.
Procurada pela reportagem, via assessoria de imprensa, a PC informa que "um homem investigadopela Divisão Especializada em PRevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automoroes foi intimado para oitiva que seria realizada nesta unidade nesta sexta-feira. Como o investigado compareceu com dois advogados, os policiais civis orientaram para que um advogado aguardasse, enquanto o outro poderia acompanhar o cliente durante a oitiva, conforme protocolo de enfretamento à COVID-19, a fim de controlar, tanto quanto possível, o número de pessoas no local. Inclusive, um dos advogados foi atendido pelo chefe de Divisão, e todos procedimentos foram prontamente esclarecidos. Portanto, em momento algum, o investigado teve cerceado o direito de ser assistido por um advogado".
Saiba Mais
Vartulli gravou vídeo sobre o caso e publicou em redes sociais. No fim da peça é possível ouvir uma pessoa não identificado dizendo que vai “quebrar a cara e o celular” do advogado se fosse filmado.