Brasil

Coronavírus: aprovação do Ministério da Saúde é o dobro da de Bolsonaro

A avaliação faz parte da pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira. A confiança no trabalho de Mandetta aumentou 21 pontos em relação ao levantamento anterior

Correio Braziliense
postado em 03/04/2020 16:45
A avaliação faz parte da pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira. A confiança no trabalho de Mandetta aumentou 21 pontos em relação ao levantamento anteriorOs trabalhos do Ministério da Saúde no enfrentamento ao Covid-19 no Brasil têm 76% de aprovação dos brasileiros, segundo a pesquisa Datafolha, divulgada na tarde desta sexta-feira (03/04). O índice é mais do que o dobro da avaliação positiva recebida pelo presidente Jair Bolsonaro que, na atualização, baixou de 35 para 33%. 

O levantamento revela, ainda, que a reprovação da conduta do chefe do Executivo frente à crise subiu de 33% para 39%, enquanto a insatisfação perante os trabalhos da pasta liderada por Luiz Henrique Mandetta caiu de 12% para 5%. A mudança mais expressiva é na confiabilidade das ações do ministério da Saúde, aumentando 21 pontos em relação à rodada anterior (feita entre 18 e 20 de março). 

A atualização contou com a participação de 1,5 mil entrevistados e foi realizada por telefone entre quarta e sexta-feira (01 a 03/04). A margem de erro é de três pontos percentuais. 

Saiba Mais

Entre um balanço e outro, Bolsonaro e Mandetta protagonizaram um choque de orientações no combate à disseminação do novo coronavírus. Enquanto o presidente insistiu no discurso de relaxamento das medidas de contenção e normalização das atividades econômicas, o ministro da Saúde tem fortalecido a necessidade do isolamento social. Para 51%, Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda neste contexto. Já outros 40% pensam o contrário.
 
 

Governadores e prefeitos


A pesquisa também comparou o grau de satisfação com as medidas adotadas pelas lideranças dos estados e municípios. Aprovaram a gestão dos governadores 58% dos entrevistados, 4 pontos a mais do que na avaliação anterior. A avaliação regular caiu de 28 para 23% e a péssima permaneceu em 16%. Já em relação aos prefeitos, cujas análises entraram somente neste novo balanço, 50% avaliaram como ótimo e bom, 25% como regular e 22% como ruim ou péssimo. 

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