Uma empresa chinesa que não teve o nome revelado cancelou a compra de 600 respiradores artificiais pela Bahia. O material já estava a caminho do Brasil e fez uma conexão em Miami, nos Estados Unidos, e ficou retido lá. A informação foi revelada pela Folha de S. Paulo e confirmada ao Correio pelo governo baiano.
A desconfiança é que o material possa ter sido adquirido pelo governo norte-americano. Na última quarta-feira (1°/4), O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), disse que contratos do governo brasileiro com empresas da China para compras de equipamentos foram desfeitos após os Estados Unidos enviarem mais de 20 aviões cargueiros para adquirir os mesmos itens. "As nossas compras, que tínhamos expectativa de concretizar para poder abastecer, muitas caíram", explicou.
O governo da Bahia informou que, neste momento, está buscando novos fornecedores. Depois das recentes tentativas frustradas de compras canceladas, o ministro da Saúde garantiu, nessa quinta-feira (2/4),.
Após a falta de luvas e máscaras, a demanda de respiradores disparou em todo o mundo por causa da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, e mobiliza as indústrias. Mais crítico estágio da doença em um paciente, a síndrome respiratória aguda grave tem indicação de intubação e utilização de ventilação mecânica imediatas nos hospitais.