Enquanto o número de mortes e casos confirmados do novo coronavírus sobe exponencialmente no Brasil, o Ministério da Saúde está sem estoque de equipamento de proteção individual (EPI) para repassar aos estados e municípios. A informação foi confirmada pela pasta, que se esforça para importar mais 720 milhões de produtos. No entanto, parte do contrato que já estava firmado com a China caiu após outros países se anteciparem, enviando aviões próprios para recolher os equipamentos chineses.
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Nos últimos dias, o ministério distribuiu aos estados e municípios mais de 40 milhões de EPIs. Por enquanto, os estoques nas secretarias de saúde estão abastecidos, mas sem a previsão de normalização da pandemia e com a estimativa de pico para este e os próximos meses, Mandetta adiantou que este será um problema tanto para o Brasil, quanto para o resto do mundo.
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A falta de EPI não é o único gargalo que a Saúde se prepara para enfrentar. A compra de reagentes e medicamentos também é um desafio. Prevendo um colapso na cadeia de suplementos, a Índia, o principal fornecedor mundial de genéricos, restringiu, em março, a exportação de 26 ingredientes farmacêuticos e remédios.