O aumento da demanda por leitos entre os dias 22 e 28 de março foi de 7%, enquanto nas semana anteriores o aumento chegou a ser de 163% se comparado aos números do ano passado.
Apesar de coincidir com a implementação das medidas de distanciamento social, é prematuro concluir que a desaceleração esteja diretamente vinculado às ações. “Sabemos que o isolamento social é necessário e que dará resultados. Pode ser que essa atualização seja em função das consequências das medidas. Mas também pode ter uma defasagem no registro das situações no banco de dados”, pondera.
Outra avaliação é que, com a preparação do sistema de saúde para receber as demandas do novo coronavírus, os hospitais tenham colocado em dia os registros nas semanas anteriores, fazendo com que os números disparassem.
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“Grande número de hospitais não notificavam e, com a necessidade do momento, passaram a registrar. O importante é que continuem reportando de maneira sistemática para que possamos ter um acompanhamento de qualidade e não levantar falsas impressões”, completa Gomes.
A expectativa é de que essa curva continue em ascensão nas próximas semanas, tanto pelas projeções de aumento de casos de Covid-19, tanto pela chegada do período sazonal de Influenza.