postado em 25/03/2020 17:17
Em uma nova atualização sobre os
casos do novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde confirmou
os primeiros óbitos pelo Covid-19 fora de São Paulo e do Rio de Janeiro, até então os únicos estados que tinham registrado mortes. Com novas vítimas no Amazonas, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul,
o número de óbitos chegou a 57 nesta quarta-feira (25/3).
A maioria dos óbitos ainda está concentrada no estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, que registram, respectivamente, 48 e seis óbitos. A atualização ainda indicou que há 2.433 casos confirmados no país. Com isso, a taxa de letalidade do vírus no Brasil também cresceu e, atualmente, é de 2,4%.
O número não é uma preocupação para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que acredita que a partir do momento que mais pessoas forem testadas, a letalidade deverá diminuir.
"Quando fizermos os testes rápidos, esse número de casos confirmados, hoje em 2.433, vai aumentar muito e o número de óbitos sempre vai ser absoluto. Então, a letalidade vai ficar menor do que 2,4%", avaliou.
Até o momento, todas as vítimas do Covid-19 no Brasil estão dentro do grupo de risco. Os novos óbitos registrados seguem o mesmo padrão.
Casos por região
A maioria dos casos confirmados estão localizados no Sudeste, que tem 1.404 pacientes com diagnóstico positivo para o Covid-19. Em seguida, está o Nordeste, com 390 casos confirmados; o Sul, com 313; o Centro-Oeste, com 221; e o Norte, com 105. Todos os estados têm casos confirmados.
Até terça-feira (24/3), o Ministério havia confirmado 46 mortes e 2201 casos confirmados. Nesta quinta-feira (26/3), o Brasil completa um mês do registro do primeiro caso de coronavírus no Brasil. Especialistas afirmam que o país ainda não atingiu o pico e que isso deve acontecer em abril.
Isolamento vertical
O Ministério da Saúde ainda comentou sobre o isolamento vertical, sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, a transição entre modelos precisa ser estudada.7
"A diferença é que, na horizontal, faz-se uma quarentena mais restritiva, de todos, e na vertical, trabalha-se com grupos etários mais específicos”, explicou.
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