Brasil

Coronavírus: Saúde registra 57 mortes e taxa de letalidade do vírus cresce

Com novas vítimas no Amazonas, em Permambuco e no Rio Grande do Sul, o número de óbitos chegou a 57 nesta quarta-feira (25/3).

Em uma nova atualização sobre os casos do novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde confirmou os primeiros óbitos pelo Covid-19 fora de São Paulo e do Rio de Janeiro, até então os únicos estados que tinham registrado mortes. Com novas vítimas no Amazonas, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul, o número de óbitos chegou a 57 nesta quarta-feira (25/3).

A maioria dos óbitos ainda está concentrada no estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, que registram, respectivamente, 48 e seis óbitos. A atualização ainda indicou que há 2.433 casos confirmados no país. Com isso, a taxa de letalidade do vírus no Brasil também cresceu e, atualmente, é de 2,4%.

O número não é uma preocupação para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que acredita que a partir do momento que mais pessoas forem testadas, a letalidade deverá diminuir.
 
"Quando fizermos os testes rápidos, esse número de casos confirmados, hoje em 2.433, vai aumentar muito e o número de óbitos sempre vai ser absoluto. Então, a letalidade vai ficar menor do que 2,4%", avaliou. 

Até o momento, todas as vítimas do Covid-19 no Brasil estão dentro do grupo de risco. Os novos óbitos registrados seguem o mesmo padrão. 

Casos por região

Saiba Mais

A maioria dos casos confirmados estão localizados no Sudeste, que tem 1.404 pacientes com diagnóstico positivo para o Covid-19. Em seguida, está o Nordeste, com 390 casos confirmados; o Sul, com 313; o Centro-Oeste, com 221; e o Norte, com 105. Todos os estados têm casos confirmados.

Até terça-feira (24/3), o Ministério havia confirmado 46 mortes e 2201 casos confirmados. Nesta quinta-feira (26/3), o Brasil completa um mês do registro do primeiro caso de coronavírus no Brasil. Especialistas afirmam que o país ainda não atingiu o pico e que isso deve acontecer em abril.

Isolamento vertical  

O Ministério da Saúde ainda comentou sobre o isolamento vertical, sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, a transição entre modelos precisa ser estudada.7

 

"A diferença é que, na horizontal, faz-se uma quarentena mais restritiva, de todos, e na vertical, trabalha-se com grupos etários mais específicos”, explicou.