O novo boletim também apontou que casos suspeitos caiu subiu de 893 para 907. Outros 935 já foram descartados. O primeiro caso confirmado foi anunciado em 26 de fevereiro e, desde então, o Brasil tem apresentado uma linha crescente de pacientes infectados pela doença.
Somente São Paulo e Bahia tem casos de transmissão local, ou seja, quando um infectado transmite o vírus em território nacional. Ainda não há registros de transmissão comunitária, ou seja, aquela em que não é possível reconhecer a origem da infecção.
O Brasil também não registrou óbitos e há apenas um caso grave, referente à paciente de 52 anos do DF, que está internada no Hran. Segundo a Secretaria de Saúde, ela está apresenta síndrome respiratória aguda severa e respira por suporte ventilatório. O marido dela é o outro paciente confirmado para a doença. Em comissão-geral da Câmara dos Deputados para discutir medidas de combate ao vírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta criticou a postura do casal e do hospital que prestou o primeiro atendimento à mulher.
"É um episódio lastimável desse cidadão de Brasília que viaja, demora a ir com a mulher em uma unidade de saúde e, quando vai, atesta positivo. Depois, se recusa a fazer isolamento, a se testar a ponto de ter que pedir ordem judicial".
Em relação à conduta da unidade que prestou os primeiros atendimentos, Mandetta afirmou que é uma “vergonha um hospital particular falar que não tem condição de tratar uma pneumonia. Não merecia nem ter placa de hospital”, disse. Depois, ele amenizou dizendo que situações como esta, em um cenário de começo de enfrentamento, erros podem acontecer, mas que não devem se repetir.