Brasil

Paciente de coronavírus no Rio é do sexo feminino e esteve na Europa

O primeiro caso de coronavírus no Estado do Rio de Janeiro foi confirmado nesta quinta-feira, 5, pelo governo do Estado do Rio. O paciente é uma mulher de 27 anos que mora em Barra Mansa, no sul fluminense, e esteve viajando pela Europa no período de 9 a 23 de fevereiro. Ela desenvolveu a forma branda da doença, passa bem e permanecerá em isolamento até o próximo dia 20. Esse é um dos oito casos confirmados no Brasil - existem outros seis no Estado de São Paulo e um no Espírito Santo. No Estado do Rio existem 79 casos monitorados - 38 na capital, 11 em Niterói, 7 de pessoas que moram no exterior e estão de passagem pelo Estado, 3 em Petrópolis, 2 em Duque de Caxias, 2 em Nova Iguaçu, 1 de pessoa que mora em outro Estado e está de passagem pelo Rio e 1 em cada um de outros oito municípios fluminenses. Segundo o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, que concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, a paciente viajou com o marido e passou pela Itália (Milão e Lombardia) e pela Alemanha. O marido não apresenta sintomas, mas é monitorado. Os primeiros sintomas dela foram tosse e coriza, que surgiram no dia 17, quando o casal ainda estava na Europa. Mas esse quadro não se apresentou durante o voo de volta. Ela procurou uma unidade de saúde em Barra Mansa no dia 1º de março e desde então cumpre isolamento domiciliar de 20 dias. No dia 2 de março coletou material para exames realizados pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), que emitiu laudo no dia 3. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também recebeu amostra e confirmou o caso suspeito nesta quinta-feira. O marido e outros familiares dessa paciente estão sendo monitorados, mas não estão em isolamento. Pessoas que ocuparam poltronas vizinhas no avião em que ela voltou ao Brasil estão sendo localizadas e também serão monitoradas, segundo o governo do Rio. "Trata-se de um caso importado. Não há qualquer indício de que o vírus esteja circulando pelo Estado do Rio", afirmou o secretário de Saúde. "Não há motivo para pânico na população fluminense. Continuamos no nível zero do nosso plano de contingência", afirmou.