O Ministério da Saúde fará reunião nesta quinta-feira, 5, sobre o novo coronavÃrus com especialistas, diversas entidades médicas e órgãos do governo. Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), a ideia é debater cenários sobre o avanço da doença e tentar listar um "arsenal" de produtos que podem ser usados para tratar da doença.
"Vamos reunir todos, dar o papel de cada um, colocar todos para pensarem e exporem seus pontos de vista", disse o ministro. "Temos um tempo pela frente (para debater a doença). Não temos transmissão sustentada no Brasil. São todos casos importados."
Devem participar da reunião, à s 9h, sociedades médicas, associações e conselhos do setor de saúde, Anvisa, Fiocruz, Butantan, representantes de Estados e municÃpios, Hospital Israelita Albert Einstein, o Instituto Adolpho Lutz e a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp).
CrÃticas à OMS - Mandetta voltou a cobrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declare o novo coronavÃrus uma pandemia. Ele afirma que a medida seria positiva, pois o PaÃs deixaria de considerar suspeito de novo coronavÃrus apenas pessoas que estiveram em paÃses da lista de alerta para a doença.
O ministro afirmou ainda que a OMS poderia ter "arbitrado" as compras de equipamentos de proteção, como máscaras. Segundo ele, China e outros paÃses com mais casos da doença compraram estoques e a produção de diversas empresas, inclusive do Brasil, o que estaria dificultando a busca por estes equipamentos.
Segundo o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, o governo deve receber até sexta-feira, 6, parte dos equipamentos de proteção licitados, como álcool em gel. Ainda está aberta a negociação sobre máscaras e aventais, mas Gabbardo disse que estes produtos devem chegar aos Estados em até três semanas.