O Governo do Distrito Federal decretou situação de emergência na saúde, por 180 dias, pelo risco de pandemia de coronavírus na capital. O decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial do DF de sexta-feira, segue os moldes do Ministério da Saúde, que emitiu o alerta em 4 de fevereiro, antes de o país registrar algum caso confirmado da enfermidade.
O objetivo, segundo a Secretaria de Saúde, é “dar mais celeridade ao governo” na compra de equipamentos e insumos necessários para combater a doença. A pasta ressaltou que a medida busca garantir estoque de remédios, equipamentos e exames, além de manter a população informada sobre o novo vírus. A contratação emergencial de profissionais, caso necessário, também fica permitida.
O decreto traz uma série de orientações sobre como lidar em casos de suspeita da doença. Por exemplo, pacientes de voos internacionais com sintomas serão abordados no desembarque e deverão ser acolhidos em ambiente restrito no Aeroporto Internacional de Brasília. Em seguida, serão encaminhados ao Hospital de Base e ficarão em área específica e isolada para atendimento.
Além disso, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais de Base e Regional da Asa Norte terão leitos reservados para pacientes que necessitem desse tipo de suporte. No caso da rede privada, os atendimentos deverão ser notificados ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Saúde. Os processos referentes ao coronavírus são tratados em regime de urgência e se tornam prioridades em todos os órgãos do governo, segundo o decreto. (WG)