Quando a Unidos de Vila Isabel pisar nesta segunda-feira (24/2) na avenida — segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí —, Brasília será mais uma vez a homenageada. Com enredo "Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um indio chamado Brasil ", dos compositores Cláudio Russo, Chico Alves e Júlio Alves, a azul e branco do bairro de Noel Rosa apresenta a partir de um conto indígena, a formação dos povos de diversas regiões do país. Do descobrimento à construção da Capital.
No refrão, a letra destaca: Ô viola! A sina de preto velho/É luta de quilombola, é pranto, é caridade/ Ô fandango! Candango não perde a fé/ Carrega filho e mulher/Para erguer nova cidade. A poesia também chama Brasília de "jóia rara prometida". A comissão de frente, o clamor de Uaikôen, faz uma introdução do enredo. O curumim-Brasil ê apresentado e, na performance, se transforma em um grande guerreiro guiado pela força de seus antepassados.
No primeiro carro (abre alas), na canoa do sonho, Jaçanã surge para apresentar a história da cidade-menina, Brasília, que será considerada epicentro místico — energético de sua terra. É na segunda ala, Caldeirão de Brasilidade, na lenda dessa menina-Brasília surge outro símbolo de unidade do povo: as bananas. É durante todo o desfile tem lembranças e manifestações de gratidão a fandangos, sulistas, cariocas, nordestinos e a todos que foram fundamentais na formação da cidade. Especialmente ao seu idealizador: Juscelino Kubitschek.