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Após ser agredida por policial em SP, mulher grávida está 'consciente e estável'

A matéria foi ampliada e atualizada com o posicionamento do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Segue texto: A mulher grávida que foi agredida por um policial militar na tarde desta terça-feira, 4, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, segue "estável" e "consciente", de acordo com a equipe médica que a avaliou. Por enquanto, não foram identificados danos ao feto, de 22 semanas. Já a gestante, não sofreu fraturas, mas tem um hematoma no rosto, onde levou um tapa do policial. Após a ocorrência na tarde desta terça, 4, a vítima havia sido encaminhada ao Hospital da Criança e da Maternidade (HCM). Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado disse que o comando do 17º Batalhão da PM, no interior, determinou o afastamento imediato do policial flagrado no que foi classificado como "desvio de conduta". Em vídeo que circulou na internet, é possível ver o policial pressionando a barriga da mulher grávida com o joelho, dando um tapa em seu rosto e sufocando a vítima. Pessoas que estavam ao redor avisaram ao PM que a mulher estava grávida, mas ele continuou a imobilizando. Por meio de suas redes sociais, o governador João Doria (PSDB) condenou a atitude e afirmou que pediu o afastamento do policial. "Recomendei o imediato afastamento do policial militar flagrado durante abordagem a uma mulher grávida em São José do Rio Preto. Apesar de ela ter resistido à prisão por tráfico de drogas, existe protocolo a ser cumprido e as imagens indicam conduta totalmente inadequada do policial", escreveu. De acordo com boletim de ocorrência, a vítima não tem envolvimento com tráfico, mas havia contestado a truculência do mesmo policial ao abordar adolescentes com "porções de maconha". O outro policial envolvido no mesmo caso também foi afastado. Também no Twitter, Doria afirmou que "a mulher que aparece em vídeo hoje não é acusada de tráfico de drogas, ele estava envolvida em uma ocorrência de tráfico de drogas e resistiu à prisão. O inquérito policial segue."