Brasil

Comércio pede ajuda

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) está negociando com bancos a oferta de crédito para os empresários que enfrentam prejuízos em decorrência das fortes chuvas que atingem a capital. A entidade busca também isenção de impostos para estabelecimentos afetados pelas tempestades. Em várias regiões da cidade, nos últimos dias, houve alagamentos e invasão de água em lojas, lanchonetes e restaurantes.

O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, participou ontem de reunião com representantes do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Minas Gerais para discutir novas linhas de financiamento a juros compatíveis com a situação do setor. “É para que a gente consiga uma linha de crédito diferenciada e para dar um pouco de alento a esses empresários”, esclareceu.

De acordo com o presidente da CDL-BH, a possibilidade de renegociação de dívidas dos comerciantes atingidos pelas chuvas também foi tratada nas conversas. A intenção da CDL é atuar como “facilitador para os empresários e ajudá-los na parte burocrática”. Ele procurou, ainda, o secretário nacional da Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, com o objetivo de propor junto ao governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), novas linhas de crédito para os empresários afetados pelos temporais em Minas.

A ajuda para os empresários de BH que estão sofrendo com as chuvas pode vir por meio de alívios em impostos. A CDL/BH quer intermediar o perdão do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), cobrado pela prefeitura, dos comerciantes e lojistas que foram atingidos. Se o valor já foi pago, é possível negociar a restituição.

Também está sendo negociada com o governo do estado a prorrogação da cobrança do Imposto sobre a Circulação e Prestação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

* Estagiário sob supervisão da subeditora Marta Vieira