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Brasileiros suspeitos de contrair vírus

O Itamaraty confirmou ontem que uma família brasileira foi isolada nas Filipinas em razão de suspeitas de infecção por coronavírus. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, uma criança de dez anos apresentou os sintomas reconhecidos de contaminação, que incluem febre e dificuldade para respirar. Eles estiveram na cidade chinesa de Wuhan, epicentro da doença. O pai da criança apresenta dor de garganta. A mãe do menino não tem sintomas, mas foi isolada por prevenção. A Embaixada do Brasil nas Filipinas tenta contato com os brasileiros para prestar assistência. Foram realizados testes laboratoriais para avaliar a infecção pelo coronavírus. A equipe médica ainda aguarda os resultados. O período de isolamento dura pelo menos 14 dias, em decorrência do tempo de latência do vírus. 


Anvisa descarta infecção em navio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) descartou a possibilidade de contaminação pelo coronavírus em navio que está atracado no porto de Santos (SP). A embarcação, KM Singapor, chegou ao Brasil no sábado e aguarda carregamento de soja para seguir viagem. Estivadores relataram que a tripulação estaria doente, o que a Anvisa disse não ser procedente. De acordo com o órgão, o navio não fez parada na China, e o uso de luvas e máscaras pela tripulação é devido às condições insalubres de trabalho. De acordo com alguns tripulantes, alguns passageiros tossiam, o que chamou atenção antes da chegada ao porto.


Policiais matam mais em SP

São Paulo registrou aumento de mortes cometidas por policiais e casos de violência sexual, segundo estudo divulgado pelo governo local. O aumento na letalidade da atividade policial e no número de estupros foi o segundo maior já registrado, contrastando com a queda do homicídio civil intencional, por exemplo. O balanço estadual aponta um aumento de 12% nas mortes praticadas por policiais (civis e militares) em serviço e demonstra que as mortes decorrentes de intervenção policial foram de 655, em 2018, para 733 em 2019. Entre os índices mais positivos, estão os homicídios dolosos (com intenção), que registraram queda de 6,43%. Em números absolutos, foram 3.106 vítimas, em 2018, e 2.906 no ano passado. O secretário executivo da Polícia Militar, Álvaro Camilo, ex-comandante da PM paulista, afirma que esse aumento está ligado à rapidez com que os policiais chegam ao local do crime e, também, ao perfil violento dos criminosos (muitos deles armados de fuzil), o que exige enfrentamento.