O Ministério da Saúde negou, nesta teça-feira (22/1), que uma paciente internada no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, seja um caso suspeito por infecção pelo coronavírus 2019-nCoV, que já matou 17 pessoas e contaminou outras 440 na China.
De acordo com a pasta, a cidade de Xangai não tem transmissão ativa do vírus até o momento. "O caso noticiado pela SES/MG (Secretaria de Estado de Saúde) não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo em vista que o paciente esteve em Xangai, onde não há, até o momento, transmissão ativa do vírus. De acordo com a definição atual da OMS, só há transmissão ativa do vírus na província de Whuan", diz um trecho da nota.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil vem adotando medidas de prevenção da epidemia que atinge o país asiático. "O Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China. Entre essas ações, estão a adoção das medidas recomendadas pela OMS; a notificação da área de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias", completa o órgão.
Na tarde desta quarta-feira (22), a Secretaria de Saúde de Minas Gerais informou que uma mulher que desembargou em Minas Gerais no último sábado (18), após decolar da China, apresentou sintomas da doença. A paciente foi atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi levada ao hospital por conta dos sintomas. A paciente vai ficar internada até o resultado dos exames de testagem.
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