A cervejaria conta com 21 rótulos. De acordo com o órgão público, a comercialização está suspensa até que seja descartada a possibilidade de contaminação dos demais produtos.
O Mapa esclarece que não há, entretanto, resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol, substâncias tóxicas usadas em processos de resfriamento, nas demais marcas da empresa. “Os produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”, informa a nota.
Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (13/1), a Polícia Civil (PC) identificou as substâncias tóxicas monoetilenoglicol e dietilenoglicol na linha de produção da cervejaria, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Essas substâncias são usadas na indústria cervejeira na etapa de resfriamento do líquido, para depois haver a fermentação. Elas correm numa espécie de serpentina, na parte externa dos tanques, e não tem contato direto com o líquido.
Exames de sangue de pacientes internados com a síndrome nefroneural deram positivo para o dietilenoglicol. Até então, são 10 casos suspeitos, mas a PC afirmou pela manhã que eles podem dobrar. Uma das vítimas morreu.
Em coletiva de imprensa na sexta-feira (10/1), a diretoria da Backer informou que não usa esse agente químico no seu processo de fabricação, apenas o monoetilenoglicol.
Também de acordo com a Backer, os mesmos tanques são usados na produção de todos os rótulos da empresa, sem haver distinção de marcas.
Confira as marcas produzidas pela cervejaria Backer:
Belorizontina
Backer Pilsen
Backer Trigo
Backer Pale Ale
Backer Brown
Capitão Senra
Pele Vermelha IPA
Bravo
Backer Bohemia Pilsen
Backer Pilsen Export
Exterminador de Trigo
Três Lobos
Corleone
Tommy Gun
Diabolique
Julieta
Cabral
Medieval
Backer Reserva
Fargo
Cacau Bomb