Diante de uma possível contratação do ex-goleiro Bruno por clubes de futebol, após a saída dele da prisão, a atriz Juliana Paes se manifestou pelo Instagram. Ela utilizou como inspiração a jornalista Jessica Senra, que viralizou nas redes sociais a hashtag #MeuIdoloNaoEFeminicida.
Em uma publicação, a global classifica como imoral o ato de idolatrar um indivíduo "condenado por um crime bárbaro de assassinato à mãe de seu filho". No fim do texto, Juliana convida outras pessoas a apoiar a causa e aderir à tag.
"Jessica Senra me surpreendeu e me comoveu com a sua coragem, ousadia e inteligência ao defender seu posicionamento contra um clube de futebol que desejava contratar o goleiro Bruno, condenado por um crime bárbaro de assassinato à mãe de seu filho", disse a atriz na legenda de uma selfie em preto e branco. "Eu como mulher, e defensora da causa da violência contra a mulher, queria dizer que estou muito orgulhosa de você, Jessica . E queria convidar todos meus seguidores, pessoas e marcas, a verem o vídeo completo do seu discurso e compartilharem uma foto nos seus perfis com a hastag #meuidolonaoefeminicida para que mais pessoas vejam essa história."
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O apelo foi motivado após a jornalista apresentadora da TV Bahia, Jessica Senra, ter questionado ao vivo a contratação do ex-goleiro por um clube de futebol, visto que ele é um “feminicida”.
Segundo ela, "a pessoa que cometeu um erro e já pagou por ele, em termos judiciais, precisa poder refazer sua vida. E, legalmente, não há nenhum impedimento para que ela exerça qualquer profissão que esteja habilitada." Em outro momento, questionou ainda se a contratação seria, "no caso do feminicida Bruno e a profissão de atleta", uma ação "moral".
Em uma publicação nas redes sociais, a jornalista completou ainda que "depois de um crime tão perverso, ele voltar a ser ídolo, e estar numa posição que lhe confere status de ídolo, é bastante questionável".
Em uma publicação nas redes sociais, a jornalista completou ainda que "depois de um crime tão perverso, ele voltar a ser ídolo, e estar numa posição que lhe confere status de ídolo, é bastante questionável".
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O CASO
O ex-goleiro foi condenado por assassinar, em 2010, a ex-amante Eliza Samúdio, com quem teve um filho. A moça foi mantida em cárcere privado e, até a morte, foi estrangulada e esquartejada. O corpo da vítima, até hoje, não foi encontrado. Por outro lado, em julho de 2019, Bruno passou a cumprir regime semiaberto e, por isso, pode voltar ao futebol.