O magistrado atendeu um pedido de liminar da Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura. A produção, que foi ao ar na semana do Natal, faz sátiras a Jesus de Nazaré, fundador do cristianismo. Na peça de ficção, Jesus é retratado como homossexual e sua mãe, Maria de Nazaré, é apontada como usuária de drogas.
A entidade religiosa alega que o vídeo ofende a religião cristã e pediu que o conteúdo seja retirado do ar. A Netflix afirma que a censura não é permitida pela Constituição e a liberdade de expressão é garantida a todos os cidadãos.
Em nota, o Porta dos Fundos protesta contra a decisão que determina a remoção da produção. “O Porta dos Fundos é contra qualquer ato de censura, violência, ilegalidade, autoritarismo e tudo aquilo que não esperávamos mais ter de repudiar em pleno 2020. Nosso trabalho é fazer humor e, a partir dele, entreter e estimular reflexões. Para quem não valoriza a liberdade de expressão ou tem apreço por valores que não acreditamos, há outras portas que não a nossa. Seguiremos publicando nossos esquetes todas as segundas, quintas e sábados em nossos canais", informa.