Durante a transmissão da live, ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar a questão do juiz de garantias, ponto polêmico do pacote anticrime. ;Lógico que estou preocupado com voto de eleitor, mas não posso ser escravo de todo mundo. Nenhum juiz consegue, nos grandes processos de corrupção como os da Lava-Jato, fazer todo o processo sozinho. Na 13; Vara de Curitiba, por exemplo, não era só o Sérgio Moro, era um batalhão de juízes;, disparou. ;Não tenho que explicar essa situação, o que me surpreende é um batalhão de internautas juristas e constitucionalistas para debater o assunto. ;Eu aceito críticas fundamentadas, mas tem muita gente falando abobrinha.;
Visivelmente chateado, Bolsonaro reclamou das críticas que vem recebendo de internautas que o chamaram de traidor por conta da decisão de deixar o juiz de garantias no pacote anticrime, apesar do pedido de Moro para que o item fosse vetado. ;Se vai te prejudicar, é simples: não vota mais em mim;, afirmou. ;Bateram demais em mim. Juiz de garantia. Abusaram, hein? Aqueles que fizeram críticas construtivas, tudo bem. Alguns que foram para a questão pessoal, familiar, aí, lamento, mas sai da minha página, tá legal? Crítica a gente aceita sem problema nenhum.;
O presidente afirmou, ainda, que a decisão de manter o juiz de garantias não foi motivada pela intenção de favorecer o filho Flávio, investigado por suspeita de rachadinha quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio. ;Não fiz nenhum trato com ninguém sobre vetar o juiz de garantia;, apontou.