<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/12/19/815322/20191219105423569773e.jpg" alt="Equipamento chamado treinador de marcha, adaptado ao tamanho e corpo de Grazi, custa R$ 3,9 mil com o frete" />Os <strong>médicos deram</strong> no máximo <strong>três meses de vida</strong> para Graziella Tavares quando ela <strong>nasceu</strong>. A condição que se colocava como <strong>obstáculo</strong> ao desenvolvimento da menina, naquela época ainda uma incógnita, era a síndrome <strong>congênita do zika</strong>. Ultrapassar esse prognóstico foi a primeira vitória. Outras vieram. Aos quatro anos, Grazi segue rompendo expectativas. A mais recente é <strong>aprender a andar</strong>. Depois de sete cirurgias, ela dá os primeiros passos com a ajuda de um equipamento, o treinador de marcha. Para acelerar o processo, a família iniciou uma <strong>campanha online</strong> para arrecadar dinheiro e comprar o <strong>aparelho</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Grazi nasceu em outubro de 2015, quando nem os profissionais de saúde nem os cientistas sabiam por que tantas crianças estavam nascendo como ela, com microcefalia, em Pernambuco. Naquela época, a mãe Inabela Tavares, 34 anos, viu desconhecidos traçarem o futuro da filha. ;Disseram que ela não ia passar de dias. Depois, que não ia andar, não iria falar, não conseguiria pegar os objetos;, lembra a dona de casa. Com a descoberta de mais casos e os olhos direcionados para aqueles nascimentos, no auge da epidemia de zika, vieram as terapias e novas formas de pensar a vida de Grazi.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ao longo desses anos, a menina realizou sete cirurgias espalhadas pelo corpo, como a do quadril, adenoide, estreitamento de coana (abertura nasal), colocação de válvula para dreno da Hidrocefalia (ADVP), cirurgia dos olhos (estrabismo), entre outras. Com elas, foi vencendo cada limitação. Passou a enxergar melhor e conseguir segurar objetos. O próximo passo, literalmente, é conseguir andar. ;Depois da cirurgia de quadril, ela passou a ter passos coordenados, não mais involuntários. Percebemos que ela quer andar, a fisioterapeuta e o ortopedista viram que há essa possibilidade;, explica Inabela Tavares.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para tornar esse sonho realidade, a família conta com a solidariedade. Grazi realiza há dois meses a terapia com o treinador de marcha na Fundação Altino Ventura (FAV). Como são muitas crianças para serem atendidas, consegue usar o equipamento durante 30 minutos, uma vez por semana. Com um equipamento próprio, a família poderia realizar a terapia também em casa, aumentando as chances de Grazi evoluir no tratamento.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS];Não podemos calcular a porcentagem de chances de ela andar, mas só de ela conseguir ficar em pé no aparelho, com a postura reta, já é muito. Estamos tentando não lançar muitas expectativas, chegaram a nos dizer que ela pode ser uma em um milhão, mas estamos desenganando os médicos nesses anos. Grazi tinha escoliose, não levantava a cabeça. Se referindo ao zika vírus, tudo é novo;, esperança Inabela Tavares.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Inicialmente, a família iria importar um equipamento dos Estados Unidos, mas conseguiu um similar em São Paulo. O treinador de marcha, adaptado ao tamanho e corpo de Grazi, custa R$ 3,9 mil com o frete. Para arrecadar o dinheiro, eles lançaram uma campanha online no site Vakinha. A campanha não tem data para acabar, tal qual a esperança da família em alcançar melhor qualidade de vida para a criança. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">;Estamos depositando confiança que ela vai andar, mas só o sonho de ela dar os primeiros passos já é muito. De ela sentir que pode. A gente luta para dar independência a nossa filha, uma vida melhor dentro da deficiência dela. Nunca me conformei com o diagnóstico. Não tem como explicar, o sentimento vai além do amor;, diz a mãe da menina. Além da Vakinha, a família disponibiliza uma conta bancária para interessados em ajudar. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Como ajudar</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Link da campanha</div><div style="text-align: justify">http://vaka.me/815409</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Dados bancários</div><div style="text-align: justify">Caixa Econômica</div><div style="text-align: justify">Agência: 1583</div><div style="text-align: justify">Código da operação: 013</div><div style="text-align: justify">Conta poupança: 00025977-8</div><div style="text-align: justify">Titular: Filipe Tavares da Silva</div><div style="text-align: justify">CPF: 084.795. 224-02</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para conhecer a história:</div><div style="text-align: justify">@inabelasouz</div>