Irmã de Marielle chora ao depor contra magistrada
A irmã da vereadora assassinada Marielle Franco, Anielle Franco, chorou ao prestar depoimento na 9; Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, ontem à tarde. O interrogatório se deu no âmbito do processo movido pela família contra a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio, por espalhar notícias falsas sobre a vereadora. O entendimento da família de Marielle é de que a magistrada deu início a boatos que tentaram ligar a vereadora do PSol ao crime organizado. Marília prestará depoimento hoje, às 10h30. Pela atuação da defesa no interrogatório de Anielle, a estratégia deve ser de alegar que a magistrada apenas compartilhou sem checar o que teria chegado até ela pelo WhatsApp.
Documentário sobre impeachment de Dilma pode concorrer ao Oscar
O documentário ;Democracia em Vertigem;, da diretora brasileira Petra Costa, está na pré-lista de 15 filmes que podem ser indicados ao Oscar 2020. O tema do filme é o processo que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e tem visão nitidamente vinculada à oposição ao governo Bolsonaro. A diretora mineira Petra Costa, de 36 anos, assinou os documentários ;Elena; (2012) e ;Olmo e a Gaivota; (2014), premiados nos festivais de Brasília e do Rio, respectivamente. Na categoria de melhor filme internacional, o Brasil ficou de fora da pré-lista: o indicado tinha sido o longa ;A Vida Invisível;, de Karim A;nuz, ganhador da mostra ;Um Certo Olhar; do Festival de Cannes.
Justiça suspende bônus de Natal da Assembleia de SP
A Justiça de São Paulo suspendeu, ontem, o bônus natalino pago a servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), que beneficiou cerca de 3.200 funcionários da Casa. Cada um recebeu, na última sexta-feira, R$ 3.100 a mais no seu auxílio-alimentação em dezembro. A despesa ultrapassou R$ 10,12 milhões. A decisão da Justiça ; que tem caráter liminar, ou seja, provisório ; foi tomada a pedido do advogado Rubens Nunes, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL). Para a juíza Gilsa Elena Rios, da 15; Vara da Fazenda Pública, há indício de desvio de finalidade no ato da Mesa Diretora que determinou o pagamento. Caso a decisão não seja derrubada, os valores pagos aos servidores terão de ser cobrados de volta.