TRF-2 erra e solta deputados, que terão de voltar à prisão
Por um erro burocrático do Tribunal Regional Federal da 2; região (TRF-2), os ex-deputados Paulo Mello e Edson Albertassi terão que voltar à prisão. Os dois foram soltos ontem por causa de um habeas corpus concedido na última quarta-feira, referente à Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava-Jato no Rio. Os dois, no entanto, também cumprem prisão preventiva por outra operação ligada à Lava-Jato, a Cadeia Velha. O tribunal confirmou que, ao emitir o alvará da decisão de soltura da Furna da Onça, incluiu também, de forma indevida, o número do processo da Cadeia Velha, como se a decisão se estendesse automaticamente ao outro processo. O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Jorge Picciani também cumpre prisão preventiva pelas duas operações, mas está em prisão domiciliar.
Localidades atingidas pela mancha de óleo já são 939
O número de localidades atingidas por óleo continua aumentando e chegou a 939, segundo balanço divulgado na última quinta-feira pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Praias, mangues, rios e áreas de proteção ambiental de ao menos 129 municípios de todos os nove estados do Nordeste, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro foram afetados por fragmentos ou manchas de petróleo cru desde 30 de agosto. O Ibama chegou a divulgar, um dia antes, o número de 997 localidades atingidas, mas voltou atrás no dia seguinte e atribuiu a mudança a um erro ao contabilizar como ;óleo não observado; pontos que ;nunca tiveram toque de óleo;. O balanço também indica que 17 localidades ainda estão com manchas de óleo (mais de 10% de contaminação), outras 493 têm fragmentos da substância e 429 são consideradas ;limpas;.
Após mortes em Paraisópolis, Doria agora quer revelar talentos
Duas semanas após as mortes de nove jovens durante um baile funk em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, o governador João Doria lançou ontem um festival para revelar e apoiar talentos musicais de comunidades de todo o estado. O FavelaFest será em março de 2020. Na entrevista concedida à imprensa para apresentar os detalhes do evento, Doria disse que não se trata de uma reação ao que aconteceu em Paraisópolis. Segundo ele, o festival vinha sendo preparado há quatro meses. Depois das mortes, tanto o governo do estado quanto a prefeitura foram pressionados pelos moradores da comunidade a atender demandas sociais, e até a realizar um baile funk com regras. O FavelaFest promoverá uma mobilização em mais de 400 favelas paulistas. Os artistas poderão inscrever suas produções, que serão avaliadas por um júri e por votação popular, em três etapas, explicou o governo.