Mais dois Estados vão poder solucionar crimes de homicídio e de violência sexual através do DNA. Na próxima semana, nos dias 11 e 13, respectivamente, dois Laboratórios de Genética Forense serão inaugurados no Piauí e no Tocantins, com apoio e investimentos do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A ampliação da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (Ribpg) é uma aposta do ministro Sérgio Moro para o combate à violência no País.
Na avaliação de Moro, a Rede de Perfis Genéticos coloca "uma tecnologia eficiente para solucionar crimes com celeridade e segurança".
Os laboratórios do Piauí e do Tocantins vão integrar o sistema.
Segundo o Ministério da Justiça, o investimento aproximado foi de R$ 3 milhões.
A meta do Governo Federal é interligar todo o país na RIBPG até o final do ano.
Atualmente, 18 estados mais Distrito Federal e Polícia Federal integram o Banco Nacional de Perfis Genéticos.
Os laboratórios armazenam mais de 50 mil perfis genéticos.
Esses dados já auxiliaram mais de 850 investigações criminais, incluindo a identificação do acusado pela morte de Rachel Genofre, de nove anos.
A menina foi estuprada e assassinada em Curitiba. O caso estava sem solução havia onze anos, mas, por meio da coleta de DNA de presos no Estado de São Paulo, foi possível localizar o criminoso.